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Desafio Jovem Canoinhas

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DIVULGAÇÃO

Repassando...
Boa tarde a todos!
           A ARAD - Comunidade Terapêutica Caminho do Sol, que trabalha no tratamento de dependentes químico (álcool e outras drogas), estará promovendo no dia 28/08/2012 - 3ª feira a partir das 18h a CANJA DA ARAD, no Pavilhão da Ingreja São Francisco - Campo da Água Verde. Valor: R$10,00.
Peço a colaboração a todos para que divulguem.
     A Comunidade Terapêutica Caminho do Sol agradece!!!
* Quem tiver interesse, tenho a venda cartões.
Atencisamente,
Mozéle Silveira.8405-0310

TREINAMENTO



sábado, 18 de agosto de 2012

Noticias: Nova Lei Antidrogas


Câmara discute mudanças na Lei Antidrogas

Agência Brasil
Segurança pública - Drogas - Crack
Propostas alteram política de combate às drogas, entre elas o crack.
Depois de seis anos em vigor no País, a Lei Nacional Antidrogas (11.343/06) está sendo revista na Câmara. O novo texto está sendo elaborado com o objetivo de garantir que as ações governamentais sejam mais efetivas e de corrigir as falhas e omissões da legislação em vigor. Entre as alterações previstas está o aumento da tributação de drogas lícitas, como cigarro e álcool, e a determinação de obrigações a serem cumpridas pelos gestores públicos, sob pena de serem responsabilizados conforme a Lei da Improbidade Administrativa (8.429/92).

Desde 2006, ano em que a nova política de enfrentamento às drogas entrou em vigor, 97 projetos de lei sobre o tema foram apresentados na Câmara, 48 só do ano passado para cá.
As sugestões foram debatidas em 2011 por uma equipe, que, ao final, apresentou 11 projetos de lei e várias recomendações ao governo federal, que chegou a aproveitar as indicações no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado em dezembro.

Pesquisa Maconha


MACONHA: estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgado em 1o de agosto de 2012, revelou que no Brasil 1,5 milhão de pessoas usam maconha diariamente, dos quais 500 mil são adolescentes. Dos jovens na faixa de 14 a 18 anos, 17% disseram ter conseguido a substância dentro da escola. De todos os consumidores, 1,3 milhão reconheceram já ter sintomas de dependência. A pesquisa ouviu 4.607 pessoas, com idade mínima de 14 anos, em 149 municípios de todos os Estados do país.
Segundo o psicólogo Péricles de Miranda Ribeiro, da Fazenda da Esperança, entidade católica que trata de dependentes químicos, 80% dos jovens internados na instituição ingressaram no mundo das drogas através da maconha (http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/08/80-comecam-pela-maconha-diz-psicologo-que-atende-viciados-no-am.html).
Tida e difundida por muitos como inofensiva à saúde, a maconha teve este seu mito mais uma vez desmentido pela ciência, enquanto se evidenciou também um outro problema preocupante ligado ao comportamento de seus usuários. Especialistas da Fundação do Pulmão da Grã-Bretanha divulgaram pesquisa em que alertam sobre a forma como as pessoas estão subestimando os malefícios da maconha, sobretudo para o sistema respiratório. Os pesquisadores entrevistaram mil adultos e descobriram que um terço deles acreditava que a cannabis não traz riscos à saúde. Além disso, 88% pensavam que os cigarros comuns, de tabaco, são mais nocivos que a maconha, quando, na realidade, a maconha torna o risco de câncer de pulmão 20 vezes maior (www.estadao.com.br/noticias/vidae,maleficios-da-maconha-sao-subestimados-diz-estudo,883111,0.htm).

Pesquisa Álcool


ÁLCOOL: pesquisa inédita da Unifesp, realizada em sete capitais do país (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Belém e Campo Grande), revelou que menores de 18 anos que tentam comprar bebidas alcoólicas têm sucesso em, pelo menos, 70% das vezes, apesar da lei proibir. O estudo, divulgado na revista científica “Drugs and Alcohol Dependence” (Drogas e dependência de álcool), ouviu 17 mil jovens entre 14 e 18 anos. Outra pesquisa da Unifesp, divulgada em agosto de 2012 na mesma publicação, ouviu 15 mil jovens nas 27 capitais brasileiras, mapeando como, onde, quanto e o que bebem os adolescentes brasileiros. O foco foram os jovens que consomem ao menos cinco doses de álcool em uma única ocasião, por serem o grupo que mais preocupa a quem trata do problema. Os números são alarmantes: um em cada três jovens de 14 a 17 anos se embebedou ao menos uma vez no ano; 40% dos casos mais recentes ocorreram na própria casa do menor ou de amigos, e, em 11% dos episódios, estavam acompanhados pelos pais ou tios. Com isso, comprovou-se também a leniência dos pais com a ingestão de bebidas alcoólicas por parte dos filhos menores de idade.
Segundo o responsável pelo estudo, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Unifesp e coordenador do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Drogas, jovens que bebem estão estatisticamente mais sujeitos a riscos. De sofrer um acidente de carro, que para um jovem que não bebe é de 5%, para um que bebe regularmente ou pesado é, respectivamente, de 40% e 60%. De pegar uma doença sexualmente transmissível é de 2% para os que não bebem contra 30% e 45% dos outros grupos. Com relação à gravidez, o percentual de risco é de 5% para os que não se alcoolizam e de 20% e 30% para os demais (revista “Veja”, de 11 de julho de 2012).

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

JUSTIÇA TERAPÊUTICA



O DJC através dos  Grupos de Apoio de Canoinhas (Cruz Azul/Amor Exigente e Narcóticos Anônimos) desenvolveram um projeto  para Canoinhas e região junto ao Conselho da Comunidade e o Ministério Público, visando à recuperação de usuários de drogas e orientação a seus familiares. O trabalho está em andamento e teremos em breve resultados das primeiras experiências em nosso contexto social e regional, assim sendo os participantes dos programas dos tribunais da comunidade têm acesso a um amplo tratamento e serviços sociais por meio de um conjunto de organizações governamentais e sem fins lucrativos.

O que é Justiça Terapêutica?
A Justiça Terapêutica é um modelo penal no qual o consumidor de drogas ilegais escolhe entre receber a pena ou fazer um tratamento de saúde(Bravo, 2002).
O modelo começou a ser implantado a partir da década de 90. Nele, há encaminhamentos de tratamento obrigatório para usuários de drogas e está sendo implantado em quase todos os Estados brasileiros.

Nos EUA:
§         Estima-se que bem mais de 500 mil réus inscreveram-se nos tribunais para dependentes químicos nos Estados Unidos desde 1989 e bem mais de 100 mil concluíram o programa.
§         Nos Estados Unidos há mais de 70 mil participantes inscritos em um programa de tribunal para dependentes químicos em qualquer dado momento.
§         Pesquisas internacionais constataram que mais de 6 mil participantes inscreveram-se em programas de tribunais para dependentes químicos fora dos Estados Unidos. (Fonte: Pesquisa da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (Cicad) sobre as experiências dos tribunais para dependentes químicos.)
§         O alvo são os dependentes químicos não violentos
§         Os réus geralmente ficam no programa de 12 a 18 meses em média
§         Testes para detecção de uso de drogas frequentes e geralmente aleatórios (de 3 a 4 vezes por semana no início)
§         Audiências de revisão regulares com o juiz (em geral semanalmente no início)
§         Prestação de serviços de tratamento ambulatorial intensivo ao indivíduo, com a supervisão do tribunal
 Há mais de 2.232 tribunais para dependentes químicos adultos em funcionamento nos Estados Unidos e 204 em fase de planejamento, segundo dados de novembro de 2011
 Em 2010 havia mais de 457 tribunais para dependentes químicos juvenis em funcionamento e 51 em fase de planejamento
Porque J T ?
  • Reduzir a reincidência

  • Reduzir os custos do sistema de justiça criminal (redução do uso de cadeia/prisão)

  • Tratar dos problemas persistentes da comunidade

  • Aperfeiçoar a tomada de decisões judiciais (acesso a mais informações)

  • Oferecer maior acesso a tratamento

1.      Os tribunais para dependentes químicos levam a redução significativa do uso de drogas.
2.      Os tribunais para dependentes químicos levam as reduções significativas do comportamento criminoso.
Componentes Chaves:
1.      Os tribunais para dependentes químicos integram serviços para tratamento de abuso de álcool e outras drogas com o processamento dos casos do sistema judiciário.
2.      Ao usar uma abordagem não contenciosa, a promotoria e os advogados de defesa promovem a segurança pública ao mesmo tempo protegendo os direitos do participante de processo legal justo.
3.      Os participantes elegíveis são logo identificados e prontamente colocados no programa do tribunal para dependentes químicos.
4.      Os tribunais para dependentes químicos oferecem acesso a um conjunto de tratamentos e outros serviços de reabilitação para álcool, drogas e outras situações relacionadas.
5.      A abstinência é monitorada com testes frequentes para detecção de uso de álcool e outras drogas.
6.      Uma estratégia coordenada orienta as respostas do tribunal para dependentes químicos ao cumprimento do programa pelo participante.
7.      A interação judicial contínua com cada participante do programa é essencial.
8.      O monitoramento e a avaliação medem a consecução das metas do programa e determinam sua eficácia.
9.      A educação interdisciplinar contínua promove planejamento, implementação e operações eficazes nos tribunais para dependentes químicos.
10.  Fazer parcerias entre tribunais para dependentes químicos, órgãos públicos e organizações comunitárias gera apoio local e aumenta a eficácia do programa desses tribunais.
Por que os tribunais para dependentes químicos dão certo?
1.      Os participa ntes com atitudes mais positivas em relação ao juiz apresentam resultados melhores.
2.      Os participantes que recebem níveis mais altos de supervisão judicial e testes de drogas e que freqüentam o tratamento para abuso de substâncias por mais de um mês relataram menos crimes e menos dias de uso de drogas.
3.      Os participantes que percebem como indesejáveis as conseqüências do não cumprimento do programa apresentam resultados melhores.

Fonte de pesquisas: National Center For state Courts


http://www.abjt.org.br/
http://www.ncsc.org/


Jovens recebem orientações sobre uso de álcool e drogas

Notícias

 acesse:
 http://www.antidrogas.com.br/index.php
 
Correio de Uberlândia
Mais de 11 mil jovens de Uberlândia, com idades entre 8 e 18 anos, vão receber orientação sobre prevenção quanto ao uso de álcool, cigarro e drogas.

O convênio do projeto chamado Viva Livre – Uberlândia Sem Drogas, foi assinado na tarde desta quinta-feira (23) e envolve a Prefeitura de Uberlândia, a Instituição Cristã de Assistência Social de Uberlândia (Icasu) e o Corpo de Bombeiros. O ponto de partida da parceria será o curso de qualificação que 80 adolescentes da Icasu farão a partir da segunda quinzena deste mês, para, na sequência, tornarem-se multiplicadores da metodologia.


Depois da formação no curso, que terá duração de dez meses, os jovens repassarão o ensinamento entre os 1.150 jovens da Icasu e, também, para 260 crianças do projeto Bombeiro Mirim e aproximadamente 10 mil estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares de Uberlândia. A metodologia de prevenção será passada aos adolescentes por meio de cartilhas elaboradas pela Secretaria Municipal Antidrogas e de Defesa Social.


Para o presidente da Icasu, Antônio Naves de Oliveira, a abrangência do projeto Viva Livre – Uberlândia Sem Drogas será importante para a prevenção do uso de drogas entre os adolescentes. “Temos mais de mil jovens na Icasu, que moram em praticamente todos os bairros de Uberlândia. Eles levarão o que foi ensinado no curso a seus amigos de bairro e também para suas famílias, pais e irmãos”, disse Antonio Naves. O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, e o coronel Felipe Aidar, comandante do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, também participaram, da assinatura do convênio.


Prevenção


Além do curso ministrado aos jovens da Icasu, o projeto “Viva Livre – Uberlândia Sem Drogas” terá desdobramento em outras quatro frentes. No subprojeto, denominado Caravana Antidrogas, os adolescentes da Icasu visitarão as escolas municipais, estaduais e particulares de Uberlândia para repassarem a metodologia de prevenção às drogas, em oficinas de contação de histórias, dança de rua e gincanas do saber.


No subprograma “Papo Legal”, os adolescentes – em seus bairros, na Icasu e nas escolas uberlandenses – vão discutir entre si o tema do combate ao uso de álcool, drogas e cigarros. O Grupo de Trabalho Interinstitucional, por sua vez, deve reunir profissionais de psicologia, psiquiatria e serviço social, sob coordenação da Prefeitura de Uberlândia, para trabalhar a prevenção com familiares dos jovens da Icasu.


Por fim, a metodologia de combate às drogas será levada às crianças, de 8 a 12 anos, integrantes do projeto Bombeiro Mirim.

Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Presídio para dependentes químicos

Notícias:


Correio do Estado
Ainda em 2013, o Rio Grande do Sul deverá ter a primeira prisão exclusivamente destinada para detentos dependentes de drogas químicas.

Essa é a expectativa do secretário da Segurança Pública, Airton Michels, durante a apresentação do projeto piloto da penitenciária que pretende “racionalizar, humanizar e dar mais eficácia à recuperação de presos viciados em drogas”, mas também “mudar a cultura da construção de cadeias no país”, combinando segurança com tratamento.


O Centro de Referência para Privados de Liberdade Usuários de Álcool e Outras Drogas (como a unidade foi batizada) será destinado para pequenos traficantes do regime fechado.


Os presos serão escolhidos pela Superintendência dos Serviços Penitenciários – Susepe entre os detentos do Presídio Central de Porto Alegre, de acordo com critérios que ainda serão definidos. Conforme o secretário, hoje cerca de 30% da massa carcerária do Rio Grande do Sul e do Brasil está envolvida com o tráfico de drogas.



Presos ficarão em instalações coletivas


A nova unidade começará a ser construída em 2013 e a expectativa é de que esteja concluída em menos de um ano. Segundo Michels, já há dinheiro previsto para a obra, que deve custar entre R$ 7 milhões e R$ 9 milhões, no orçamento do Estado, mas a Secretaria da Segurança Pública – SSP ainda tenta buscar recursos com o governo federal.


O centro terá 6.634 metros quadrados de área e receberá 351 presos, que serão distribuídos entre três módulos, cada um com seu próprio pátio coberto. Os detentos ficarão em alojamentos coletivos. Cada módulo terá apenas seis celas, que serão utilizadas somente como punição em casos de indisciplina.


Os presos serão atendidos em centros de saúde por equipes multidisciplinares, que incluem médicos, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. O local de construção da nova prisão ainda não está definido. A SSP negocia com a prefeitura de Canoas a utilização de uma área no bairro Guajurivas. Outra opção é um espaço no Centro Penal Agrícola, em Charqueadas.


O diretor do Departamento de Planejamento e engenharia da SSP, Carlos Roberto Hebeche, destaca que o projeto arquitetônico não servirá apenas para diferenciar a unidade de uma prisão comum. A construção em módulos pré-moldados, com a utilização de muito pouco concreto e ferro, permite também uma redução substancial de custos.



Referencias:
http://www.antidrogas.com.br
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)