ÁLCOOL E VIOLÊNCIA FAMILIAR

Por vezes ouvimos falar em que "briga de marido e mulher ninguém meta a colher", mas a questão alcoolismo e violência doméstica deve ser monitorada e com razão do perigo e traumas que esta doença (alcoolismo) causa.

Um usuário de álcool em seu estado de embriagues torna-se uma pessoa violenta e sem controle. Devido a falta de informação infelizmente temos muitos casos de familias que sofrem deste mal. Esta co-dependência familiar levada ao extremo do desespero causa repulsa social, ou seja, a própria familia tende a repelir o alcoólatra, e também a sociedade, tentando ocultar o problema, agravando o mesmo. a dica é procurar ajuda de especialista como médicos e psicólogos da área e grupos de mútua-ajuda.

SUPERAÇÃO - REINSERÇÃO SOCIAL/Familia a maior aliada.

A presença da família é importante durante todo o processo de tratamento da pessoa que apresenta dependência e fundamental também na etapa da reinserção social do ex-usuário de crack. Após o término da fase intensiva de tratamento e com o retorno ao meio familiar, o restabelecimento das relações sociais positivas está diretamente relacionado à manutenção das transformações.

Segundo Fátima Sudbrack, psicóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB), um dos primeiros passos para o processo de reinserção social é evitar o isolamento do usuário. “É uma ilusão achar que só a internação vai resolver o problema. Na verdade, a desintoxicação é só uma parte do tratamento, pois o mais importante é a reinserção social. É importante que o dependente saiba com quem pode contar”, explica.

É fundamental que a família reconheça que ele está em um processo de recuperação de dependência, compreenda suas dificuldades e ofereça apoio para que ele possa reconstruir sua vida social. “Durante o tratamento os familiares e amigos podem e devem apoiar o dependente, se possível com ajuda profissional. O principal risco para um ex-usuário é se sentir sozinho, desvalorizado e sem a confiança das pessoas próximas”, diz Fátima.

capacidade de acolher e compreender, estabelecer regras claras de convivência familiar, a demonstração de um interesse real em ajudar e de compromisso com a recuperação, além do respeito às diferenças e da manutenção de um ambiente de apoio, carinho e atenção, são atitudes que contribuem para melhorar a qualidade de vida do ex-usuário e ajudam na prevenção de recaídas. “De forma geral, no início é preciso exercer um controle maior sobre as atividades do indivíduo, manter uma rotina mais rigorosa, com acompanhamento. É preciso oferecer toda a ajuda possível, manter uma proximidade maior. O que faltou antes vai ter que ser fortalecido neste momento”, afirma o médico Mauro Soibelman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É o chamado manejo firme e amigável, expressão usada por psiquiatras especializados no tratamento de dependentes químicos. “Não significa ser autoritário e bruto, apenas firme no propósito de manter o usuário longe do crack”, completa o especialista.

De acordo com Raquel Barros, psicóloga da ONG Lua Nova, é preciso dar espaço para a pessoa recomeçar. “Não se trata de fazer de conta que nada está acontecendo, mas de não focar a pessoa só nisso”, ressalta. A procura por um trabalho e a volta aos estudos deve ser incentivada. “É fundamental ocupar o tempo em que o dependente fumava crack com atividades saudáveis, seja com estudos, trabalho, esportes ou caminhadas”, diz Mauro Soibelman.

fonte: Portal enfrentando o crack   http://www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack

Crédito da imagem: Shutterstock

Grupo de Apoio Cruz Azul de Canoinhas

O Grupo de Apoio Canoinhas em parceria com o CRAS I (Centro de Referencia em Assistência Social), realizou  a 1° reunião e apresentação de um novo projeto: reuniões no bairro Campo D`agua Verde em Canoinhas. Foi em 2010 projetando ações que foi observada a necessidade de reuniões neste bairro, devido a dificuldade de locomoção, distancia e varias familias atingidas pelos problemas causados pelas drogas, Atualmente com reuniões nas terças-feiras das 20:00 até as 21:00 horas na Escola Cabral, sala 10, o Grupo de Apoio Canoinhas amparado por Cruz Azul no Brasil que visa Prevenir, Capacitar, Reabilitar e Apoiar vem contribuindo e muito com , Dependentes em Recuperação, Comunidades Terapêuticas de Canoinhas, Mafra, Três Barras e região, e  Familiares de Dependentes que sofrem com a co-dependência e falta de informação. É mais uma grande conquista, nós do Desafio Jovem Canoinhas parabenizamos toda a Equipe da Cruz Azul no Brasil e o importante Grupo de Canoinhas.      

Curso de Olericultura no Desafio Jovem

A Olericultura é a área da horticultura que abrange a exploração de hortaliças e que engloba culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos, frutos diversos e partes comestíveis de plantas. Os residentes do Desafio Jovem de Canoinhas participaram no dia 17 e 18 de março de 2011 deste curso ministrado pela professora Cidiane do SENAR/SC. 

A profissionalização é uma grande ferramenta na recuperação, pois além de capacitar o recuperando para a reintegração social, gera auto-estima e motivação para uma vida sadia em comunidade.  

Nossa equipe acredita  em DEUS, no ser humano, na sua mudança e na sua recuperação.

Família e Co-Dependência

“A co-dependência é um quadro caracterizado por um distúrbio de ansiedade, angústia e uma compulsão absessiva em relação a tudo que envolve a vida do dependente. O co-dependente deixa de viver a própria vida e passa a viver condicionado aos acontecimentos que ocorrem na vida do dependente”.

 A sociedade ajuda a aumentar esse sentimento de culpa ao afirmar que a família é a responsável, que a família devia ensinar a prevenção, educar os filhos etc...

A co-dependência tem cura, o processo é longo, doloroso e requer necessidade de mudanças, valores, princípios, tempo, atitudes. É necessário estar disposto a mudar, participar, procurar um grupo de mútua-ajuda. O co-dependente necessita do grupo de mútua e auto-ajuda para que possa de identificar e sentir alívio em seu sentimento, precisa aprender que encontrou um caminho ou uma diretriz par ao seu problema e do seu familiar e, confiante neste grupo de apoio ele realmente poderá crescer e encontrar as saídas que tanto procurava. 

CO-DEPENDENCIA

            A co-dependência ocorre quando uma pessoa “toma conta” de um indivíduo usuário e dependente de uma substância psicoativa ou problemático, criando um vínculo que “asfixia”, e gerando um esforço imenso fadado ao insucesso. É uma doença da família do dependente, que preocupa-se excessivamente com a doença do outro, e acaba adoecendo junto com o mesmo, sofrendo e estressando-se. Co-dependência é basicamente, depender da dependência do outro.

Co-dependente é aquele que foge de si mesmo e fica ao lado do dependente. É aquele cuja vida fica descontrolada, por viver uma relação comprometida com o dependente.